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segunda-feira, janeiro 09, 2012

Reflexão: Unidade: Força e Garantia de Sucesso


“A união faz a força”. A falta de união produz fraqueza, tristeza, quebra de princípios e traz muitos desgostos. A unidade, tão necessária para o sucesso de qualquer empreendimento, não é algo que se adquire com dinheiro, falácia ou boas intenções. Ela é um edifício que se constrói a cada dia, a cada passo. A unidade é um alvo, um objetivo que, para ser alcançado, exige muita atenção, dedicação e desprendimento.
Como todo edifício, a unidade começa na base, nos alicerces. Se na base estiver tudo ajustado, bem aparelhado, bem fundamentado, o edifício dificilmente se partirá. Assim é no governo, quando se fala em “bases aliadas” ou “bases de repressão”. Assim é na família, onde se diz que ela permanecerá unida enquanto mantiver propósitos iguais. É assim em qualquer e toda área de atividade. Diz-se, nas empresas, que quem “não veste a camisa” é candidato à demissão, porque prejudica o crescimento delas, deixando de corresponder aos objetivos traçados pela maioria. 
O que diz o ditado? “Quando um não quer, dois não brigam”. Se um estiver preocupado com a unidade, abaterá, com seu procedimento maduro e equilibrado, tudo o que venha ferir o princípio da unidade. Isso exige compenetração, força de vontade, ânimo, domínio próprio e muita disciplina pessoal. 
Tenho visto que as pessoas que mais proclamam as divisões, mais reclamam da falta de unidade, são as que mais provocam as divisões e mais perturbam a unidade. As que mais reclamam pela falta de diálogo são as que menos conseguem dialogar. Essas pessoas traem companheiros, ferem princípios, conversam pelos cantos, promovem motins, se enchem de razões e buscam que os apóiem em suas indignações e iras interiores. 
Para se defender, se engrandecer ou mesmo se proteger, o ser humano acusa, difama, condena, fala e se agita. Une-se com os revoltosos; junta-se com os de ânimo e procedimento igual. E consegue desfazer a unidade, quebrar a estrutura. Cai nos engodos do maligno, achando que Deus o chamou para fazer movimentos, gerar a mudança não com os bons procedimentos, mas com o estigma da revolta. Achando que está fazendo a vontade de Deus, não consegue discernir os alvos bem traçados do diabo, que são o de impedir o crescimento, dividir e segmentar a obra, entristecer e abater pessoas sinceras e, principalmente, colocar um fim na carreira do provocador. 
A divisão está no coração do homem, no seu ego, no desejo de ser exaltado, na busca de reconhecimento. A quebra da unidade não começa num grupo, mas numa cabeça. Essa cabeça é que vai influenciar o grupo e motivá-lo a desfazer o conjunto. O apóstolo Paulo orienta a encher a cabeça, ou os pensamentos, com coisas boas: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”, Fp 4.8.
Estando já para vencer Seus dias terrenos, Jesus elevou ao Pai uma oração do fundo da alma, clamando pela unidade do Seu povo, João 17.20-23. Pediu que o Pai aperfeiçoasse os Seus discípulos na unidade, que seria a prova mais contundente de que Deus ama e está com a Igreja. Onde há união, “o Senhor derrama a bênção e a vida para sempre”, Sl 133. 
Que seja esta a nossa oração hoje: pedir a Deus que estejamos unidos com Ele, com a Sua Palavra, com os propósitos traçados pelo Seu Espírito, com a nossa família, com a Igreja. O Senhor venha nos aperfeiçoar na unidade e executar em nós e por nós tudo o que planejou fazer a fim de que a Sua vontade prevaleça na terra. Que ele desfaça as mazelas, destrua fortalezas e tudo que se levante para romper as estruturas que sustentam o edifício onde estamos inseridos. Seja este o nosso alvo, seja este o nosso propósito, seja este o nosso sincero desejo.

Por Alaid S. Schimidt

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