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quarta-feira, agosto 10, 2011

Estudo: A Profecia de Joel



A profecia de Joel: “E há de ser que nos últimos dias derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito... E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte de Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, E NOS RESTANTES, QUE O SENHOR CHAMAR” (grifo nosso), Joel 2.28-32.
No V.T. os “últimos dias” eram tidos como o tempo em que o Senhor agiria poderosamente, julgando o mal e conce
Esta profecia se cumpriu no dia de Pentecostes, quando o Senhor derramou o Espírito Santo sobre o grupo de 120 irmãos que aguardavam, em Jerusalém, a promessa do Senhor: “Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, Lc 24.49; “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós. E ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”, At 1.8.
Diz a Bíblia que, no dia de Pentecostes, “estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo...”, At 2.1-5. Após o fenômeno, Pedro dirigiu-se à multidão que acorreu ao lugar e, no seu discurso, disse que aquilo era o cumprimento da profecia de Joel, At 2.16-21.
A partir de então, várias manifestações do poder espiritual concedido pelo Espírito Santo foram registradas, em várias passagens do livro de Atos dos Apóstolos, tanto sobre judeus, como sobre gentios. Os discípulos, “revestidos de poder do Alto”, Lc 24.49, foram capacitados a testemunhar de Cristo, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, o que os desviava do pecado e os convertia para a salvação em Cristo, cf. At 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; Jo 16.8.
O poder espiritual recebido pelos seguidores de Jesus deu nascimento e seqüência à Igreja do Senhor Jesus na terra. O Espírito Santo já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no Espírito Santo ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana, At 2.38-40; 4.12,33; Rm 9.11-3; 10.1. O Pentecoste, na verdade, representa o início das missões mundiais, profetizadas em At 1.8 e iniciando o cumprimento em At 2.6-11,39.
Os discípulos se tornaram ministros do Espírito. Não somente pregavam Jesus crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em Cristo, como também influenciavam essas pessoas a receber o “dom do Espírito Santo”, At 2.38,39 que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste. Levar outros ao batismo com o Espírito Santo foi, é e sempre será a chave da obra evangelística do N.T., conforme vemos em At 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6.
Mediante o batismo com o Espírito Santo, os seguidores de Cristo tornaram-se continuadores do Seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do Espírito Santo, as mesmas coisas que Jesus “começou, não só a fazer, mas a ensinar”, At 1.1; Jo 14.2.

Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt

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